segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Lírios vivem

Persistir no erro é pedir socorro. Consertar o erro é saber amar. Viver.
O olhar é sereno e certo. O que é incerto é o próximo olhar. Mas é de surpresas que vivemos.
E para ter surpresas boas é preciso aceitar o presente mais simples que lhe é dado.
O olhar. O incerto é bem vindo. Desafio aceito. De vinte e quatro horas se tem uma jornada.
E de infinitas horas se tem uma vontade. A vontade não acaba, apenas é colocada de lado para que outra mais pura renove seu lugar. De ondas, ares e arbustos que atrapalham a correnteza, sois o grão em que fazemos parte de uma gigantesca floresta de cactos, jacarandás e outras espécies que já não existem mais. Da flor, do fruto, do ventre estão distantes apenas duas gotas de paixão e compreendimento. Da paixão que emana e conecta dois elementos para o progresso da vida *que a vida seja renovada a partir de nós mesmos*, do compreendimento que perdura e aflige nossas convicções passadas *que seja evoluído a partir de agora e sempre*.

Somos dois pássaros que voam e semeam o que há de mais belo: a complexidade da simplicidade. O complexo é tão simples que o maior dos maiores estudiosos não entenderá que o seu verdadeiro significado é ser indecifrável. Porque indecifrável não é uma equação. É simplesmente um sentimento do qual fervo por você neste momento.

Tomo sua mão com lisura, paixão e eterno aprendizado. Lisura pela pureza que solicito em que avalie minhas palavras, Paixão pelo meu saltitar de coração que adoece quando não lhe vê, e Eterno Aprendizado pelo compreendimento em que morrer ao seu lado é fazer valer tudo aquilo que acredito: VIDA.


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