quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nosso toque

O ponto da pinta que marca as bochechas novas de idade e sofridas de maldade aquecem meus olhos e dedos voluptuosos em um dia de semana chuvoso e sem pretenções. Uma curva acentuada que decai em sonhos tocados pela minha pele ansiosa e provocativa. Instantes mínimos para o mundo, sem saber que o meu mundo era bajulado pelo seu. Sua graça de graça. Seu riso em uso exponencial. Cócegas. O que brota do meu peito e não dos outros? Não saberei. Entretanto, brota como se fossem todos os demais reunidos de uma só vez. Toda vez (que te vejo). Não nota esta bajulação disfarçada para não viveres disso. Apenas para viveres pensando nisso quando voltares da labuta de uma mulher independente e que saiba o que quer. Que saiba acariciar a harmonia de conviver com a minha carícia. A tua eu sei que a tenho. A minha carícia devo-lhe de bilhão. E prefiro dar-lhe um bilhão de beijos para tua carícia vital a dar apenas dez beijos (de despedidas). O ponto da pinta que marca as bochechas marcam uma nova idade. Que mal sofrem de saudade, que esfriam o calor do momento e que preenchem meus dedos dos ensinamentos mais belos da vida.
Um suspiro no cangote, um beijo esforçado, um carinho esquematizado. Se tiver outros detalhes que lhe tragam amor, conte-me. Pois os contarei com a ponta dos meus dedos contra tuas costas cansadas de um dia sem nós mesmos.
Se isso é tá na pior.. O que que é tá bem, né?! te amo, GiBhering.

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