domingo, 1 de janeiro de 2012

Bom Ano, meu amor!

Seu sorriso estampado pode estar desamparado algumas vezes, mas não consegue parar de brilhar para o mundo - o meu, principalmente. É como fogo de artifício em cada risada em final de frase. Onde passa, arrepia. Uma menina-mulher que transborda determinação. Pensa que está presa, que não consegue voar. Mal sabe que voa muito bem dentro de sua liberdade limitada. É preciso apenas deixar a flor florescer - já disse seu novo-tio.

É um lírio em forma de mulher. Onde sua pétala transforma-se em uma pele cheirosa e suave, sem engano. A rigidez do caule se desdobra em membros carinhosamente desenhados. Eu quero ser o seu único jardineiro com sua única flor. A mesma flor que me faz feliz por regar pequenas carícias ou até bobagens em forma de cócegas. Faz parte do nosso show, onde apenas espíritos, Deus, Nina ou qualquer câmera escondida pela CIA consegue observar, mas participar, só nós.

Preciso ver a dupla tia-sobrinha cantarem. Sua bela voz é o refúgio mais gracioso que pode ter, ao contrário daquela fuga com teor 4,9%. Quero que cante e escreva canções de amor, tipo Cazuza, Cássia Eller, Lô Borges, Leoni e Nando Reis. Gibeh (nome artístico dado por mim). Pelo menos, se tiver a palavra Ubatuba ou Niterói, já sei que a música é pra mim!

Seu temperamento forte vai te levar a lugares jamais desbravados. É só olhar pra dentro e abrir a janela que está apenas encostada e chama-se MEU DOM. Todo o tsunami que arrasta por anos será esquecido em uma virada de ano ao pular as sete ondas da perseverança. E pode crer que estarei ao seu lado, como estou sempre que posso. Com a minha pequena mão, mas com a minha força considerável de toda a paixão que um homem pode ter.

Uma aliança será sacramentada fisicamente em breve, mas a prévia podes ver em meus olhos quando fito o único lírio em forma de mulher. Não precisa vir comigo. Eu já estou contigo. Não canso de dizer que te amo e que você é uma mulher esplendorosa, vigorosa e pra mim. (e pros filhotes!)

Um comentário:

Anônimo disse...

Se eu não soubesse que tinha sido você, Gabriel, eu poderia dizer que tivesse sido qualquer outro. Esses outros que transformam palavras soltas e retalhos de uma alma apaixonada. Eu poderia te chamar de Vinicius hoje, ou de Chico, ou de Byron, ou até mesmo de William. Você poderia ter sido qualquer outro. Mas não foi.