quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Apenas um relato de uma proposta

Fez caricatura. Um mundinho tão particular, tão diminutivo, mas tão mágico. Outro dia uma menina no ônibus questionava a vida além de comer, dormir e morrer. Ela esqueceu de viver. Ela esqueceu da fantasia, da ilusão que nos mantém desse jeito tão alienado e, ao mesmo tempo, inconformado. A música, nosso parque de diversões, nosso trabalho lúdico, tudo que consome nossa alma e deixa o tempo consumir o corpo.

Olhe para trás. O que mais te impede de ir comigo? Basta lembrar do que a vida tem de tão monótona e do que ela tem de tão fantástica. O que difere entre as duas coisas é a vontade de fazer acontecer. A minha, tem a minha palavra. Levanto os braços para o imaginário assim como mergulho em fantasias improváveis em um mundo tão irreal.

Um provérbio chinês diz que 'um homem só envelhece quando os desejos dão lugar às lamentações'. Tenha desejos tentadores comigo que lamentarei o fato apenas de não ter mais tempo para continuar as nossas loucuras. O mundo já é tão louco com furacões, terremotos e estrelas cadentes. Não podemos ser apenas meros espectadores. Pare de assistir a TV e faça sua própria programação. Mude o meu canal se der na telha, me jogue na lama para tirar a minha chatice. Vou entrar em todos os lugares com você no meu colo para acharem que somos recém casados. Mal sabem eles que somos casados com a vida.

Quando acabar o dinheiro vamos dançar tango na rua ou dar um golpe naquele maltrapilho safado. Vamos fazer guerra de comida com carpaccio e matar a fome com podrão à moda antiga. Vamos brigar para lembrarmos de nossas diferenças e vamos nos conhecer melhor para lembramos das semelhanças. Vamos fazer um teatro no meio da rua de qualquer cidade. Somos de Riowood.

Este relato poderia ter mais de 100 páginas, mas quero ter mais tempo de viver com você do que de escrever.

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